segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Música

Hoje estou partindo. Novamente.
Esse blog é na verdade pra família não se preocupar e ao menos saberem por onde estou passando. E enquanto isso vou divagando sobre coisas boludas.


Sigo rumo à São Luís no Maranhão. Parando em várias cidades pelo caminho.
Com a mochila rasgada. Mochila guerreira que me acompanhou até o Peru vai ter que ser consertada pelo caminho afora. É o jeito.
Quando fui reabrir o apartamento, levei um tanto de coisa que estava aqui em Muriaé. E quando voltei, trouxe uma mochila bem pequena só, achei que ia voltar pra lá antes de partir. Mas nem...

O Alvim me deu uma força mandando minha câmera e meu cartão do banco (só nao ta no vermelho, porque nao tenho cheque especial). Depois que chegou pelo ônibus, lembrei de milhões de coisas a mais que vão fazer falta, mas já era...

Não bastando ter milhões de coisas que não vou levar porque ficaram em JF, ainda tive o azar de quebrar meus óculos ontem, dormi quando estava lendo, e acordei com ele esmagado embaixo da bunda. Achei um óculos velho aqui, que nem é meu grau, mas que vai quebrar o galho até eu comprar um outro pelo caminho.

Daqui a pouco o Daniel vai passar aqui, enquanto isso estou escolhendo umas musicas para levar.
Levando um pouco de Tom Zé, Novos Baianos, Kings of Leon, Caetano, Chico e Dorival.
Miles Davis e Chet Baker (inspiração para o meu lamentável - sofrido pra mim e pra quem escuta - aprendizado no trompete) também.
E música clássica. 
Não, não conheço nada de música clássica, mas tive algumas boas influências recentemente, e não acho chato mais. O que conhecia antes era por filmes, Woody Allen, Kubrick, Visconti. Ainda não estou na de ouvir sinfonias, mas uma sonatinha pra piano ou quarteto de cordas é de boa.

Na verdade, o negócio é que essa coisa de música erudita não combina muito bem com Brasil. A parada aqui é outra coisa. É áfrica! É percussão!
Mas a gente tem que ouvir de tudo. Tudo que é bom.
Até no Chapolim tem música clássica!  

Uma vez estava lendo um crítico de teatro tentando explicar o Felipe Hirsch. O cara simplesmente vê todos os bons filmes, lê tudo que é bom, artes, arquitetura, ouve música... e aplica no teatro. Não tem como não dar certo uma peça do cara. Essa mistura do que é bom que te define.

Enfim, viajando demais já.

Em determinados momentos me faz bem escutar música clássica. E ponto.
Mas é muita loucura passar pelo Nordeste em época de carnaval com o MP3 cheio de música clássica...
Não tô batendo bem não...
Precisando ir pra trás de um trio, na praia, isso sim.

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