quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Cangaceiros

Trocamos de caminhão. Despedi do Junior e do Portugues.
Em breve vou lá pra Sertânia visitá-lo.

Resolvemos dormir por ali mesmo.
E saímos bem cedo rumo a Recife.


Cruzamos todo o sertão da Bahia. Parando em alguns lugares para uma água, ou um lanche.
Fiquei impressionado com a paisagem. Cerrado sem fim.
Nenhuma plantação. Só aquela vegetação típica de gramíneas, vegetação rasteira. A perder de vista. Só a flor de mandacaru, pra mudar o tom da seca.

Vi muita plantação de cacto. Eles cultivam agora, pra na seca, fazerem farinha e dar pro gado comer.

Passei por muita ponte sobre rios que há anos não tem água. E vi muita carcaça em decomposição.

Velho Chico

Na divisa da Bahia com o Alagoas, o César parou o caminhão pra eu atravessar a ponte caminhando.
Era o São Francisco. Surpreendente, a água extremamente verde. E calmo. E aqueles paredões sem fim. Do outro lado da ponte, a usina de Paulo Afonso.

Íamos pela estrada tensa, que ninguém passa, porque todo mundo conhece alguem que já foi assaltado ali.
E a cada placa, ia dando graças por nao ter passado ali de noite. Muita placa com buraco de bala.
Até por uma cidade que chama Espingarda, passamos.

Seguimos pelo sertão do Alagoas e chegamos até Garanhuns.


Seguimos até Garanhuns (a terra do cara) e por lá passamos a noite. Faz frio em Garanhuns! E penei ali sem coberta e sem agasalho. Solução foi cobrir com as roupas que eu tinha...

Só falta chegar em Recife e tá fazendo frio lá também!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...