Em breve vou lá pra Sertânia visitá-lo.
Resolvemos dormir por ali mesmo.
E saímos bem cedo rumo a Recife.
Fiquei impressionado com a paisagem. Cerrado sem fim.
Nenhuma plantação. Só aquela vegetação típica de gramíneas, vegetação rasteira. A perder de vista. Só a flor de mandacaru, pra mudar o tom da seca.
Vi muita plantação de cacto. Eles cultivam agora, pra na seca, fazerem farinha e dar pro gado comer.
Passei por muita ponte sobre rios que há anos não tem água. E vi muita carcaça em decomposição.
Velho Chico
Era o São Francisco. Surpreendente, a água extremamente verde. E calmo. E aqueles paredões sem fim. Do outro lado da ponte, a usina de Paulo Afonso.
Íamos pela estrada tensa, que ninguém passa, porque todo mundo conhece alguem que já foi assaltado ali.
E a cada placa, ia dando graças por nao ter passado ali de noite. Muita placa com buraco de bala.
Até por uma cidade que chama Espingarda, passamos.
Seguimos pelo sertão do Alagoas e chegamos até Garanhuns.
Seguimos até Garanhuns (a terra do cara) e por lá passamos a noite. Faz frio em Garanhuns! E penei ali sem coberta e sem agasalho. Solução foi cobrir com as roupas que eu tinha...
Só falta chegar em Recife e tá fazendo frio lá também!
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