quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Pilares da República

Nesse ano, há alguns meses atrás, viajei de carona com um delegado da polícia federal prestes a aposentar.

Além de histórias fantásticas de operações de desmantelamento de quadrilhas e de mega apreensões de drogas (e de como uma delas ferrou a sua carreira, quando alvejou o filho de um deputado, piloto de um avião cheio de cocaína, nos confins do Pará ) me contou que ainda esse ano - imagine isso sendo contato da forma mais dramática e sorumbática possível - um escândalo sem precedentes abalaria os pilares da República. 

Contei isso para alguns amigos e agora brincamos de apostar o que seria essa bomba sempre que vemos germinar de um novo escândalo. 

De todos que saíram esse ano, por votação unânime, entre nós, esse é o que - até então, né - mais se enquadraria na declaração do delegado:

Hacker de 19 anos revela como fraudou eleições no Rio de Janeiro

Ao que parece, o sistema de contabilização de votos através das urnas eletrônicas não é seguro. Nesta segunda-feira, dia 10 de dezembro, um Hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel, contou como conseguiu fraudar resultados das últimas eleições, durante um seminário chamado “A urna eletrônica é confiável?”.
Segundo ele, é possível modificar o resultado das eleições interceptando os votos no momento em que eles são enviados das urnas para o sistema que contabiliza os votos. Tudo isso momentos antes das urnas serem fechadas, invadindo a rede do TRE, sob responsabilidade da Oi.
De acordo com Rangel, que está sob proteção da polícia, ele atuava em companhia de outros hackers beneficiando políticos da Região dos Lagos do Rio de Janeiro, especificamente o deputado Paulo Melo (PMDB), atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
O assunto deve ser transformado em um livro e em um documentário, mas até agora não foram informadas ações legais em relação às fraudes reportadas.
(http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI326470-17770,00-HACKER+DE+ANOS+REVELA+COMO+FRAUDOU+ELEICOES+NO+RIO+DE+JANEIRO.html)

sábado, 16 de agosto de 2014

Oi mãe, tô no Silvan Alves

Bem, o Silvan Alves é o Datena versão blogueiro de Muriaé. Não há nada que aconteça por lá que não seja documentado por ele. Acidentes de trânsito, crimes, fusões empresariais, a viagem daquela socialite pra Disney e atividades culturais, inclusive, claro, um documentário maravilhoso feito por dois muriaeenses.

Vou publicar aqui a matéria que saiu no site dele sobre o "Estradas Gerais".

Abaixo vou deixar o doc para quem quiser assistir.

Documentário dos Muriaeenses Matheus Peçanha e Ronan Rangel será exibido hoje às 14h30 no Canal Futura




O documentário “Estradas Gerais”, realizados pelos muriaeenses, Matheus Peçanha e Ronan Rangel será exibido nesta terça-feira as 14h30 dentro da programação do Sala de Notícias do Canal Futura. “Estradas Gerais” aborda a vida de diversos caminhoneiros nas estradas de Minas, por meio de uma abordagem pessoal e instimista. Durante dias os dois jovens viajaram pelo estado de carona, entrando em contato com a vida cotidiana destes trabalhadores e coletando histórias e amizades. “Foi uma experiência de contato único. Existem histórias maravilhosas na vida comum de qualquer pessoa. Os caminhoneiros são a história viva de nossa cidade e de nosso estado, e merecem um olhar atento aos seus desafios cotidianos” diz Matheus Peçanha, diretor do projeto.

O trabalho nasceu como um desdobramento do trabalho de conclusão do curso em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense, cursado por Matheus. O projeto foi então selecionado pelo Edital Curtas Universitários do Canal Futura, da rede Globo, que garantiu sua estreia na TV.
“É uma experiência distinta do curta-metragem, pois o filme já nasceu sendo exibido de forma ampla e acessível”, explica Matheus, que em 2012 dirigiu junto de Paulo Vinícius Luciano o curta-metragem “Do Lado de Fora”, exibido em mais de 30 festivais de cinema, e em países como Cuba, Portugal, Paquistão e Bolívia.

“Há muitos elementos maravilhosos na experiência de se filmar na estrada. Não há nada pré-definido, apenas o acaso que se transforma em elemento criativo” explica Ronan Rangel, produtor e roteirista do programa. “Como viajamos de carona, havia sempre uma pré-disposição grande dos amigos que paravam na estrada e nos levavam. Aos poucos contávamos do projeto, e desta experiência surgiam inúmeras histórias”, reforça Ronan.
Segundo os realizadores, a ideia agora é transformar o projeto em um telefilme. Além disso, ainda este ano Matheus Peçanha filma um novo curta-metragem em Muriaé, durante o segundo semestre.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Marcha da maconha 2014, Rio de Janeiro



A abordagem pela grande mídia no que diz respeito a marcha que ocorreu no último sábado, no Rio, deixa claro o seu posicionamento frente às novas discussões que envolvem o trato referente a essa droga.

Não foi publicada nem uma nota, nem uma matereriazinha sequer, nem uma foto em nenhum meio de comunicação de massa do Rio.

Nem pra falar mal!

Pretende claramente, a grande mídia, que não haja nem uma discussão, pretende-se que tal assunto seja dado como morto, que os preconceitos já constituídos no imaginário popular ali se mantenham, intocados.

A grande mídia entende que tal discussão deve ser mantida em círculos específicos, e que essas discussões ali sejam mantidas tal como em caixas estanques.
Dessa forma, boa parte da população alheia às discussões mais profundas no que tange às pautas reinvidicadas, não tem nem chance de formarem uma opinião, justamente por estarem impossibilitadas de terem acesso à discussões, que emitam opiniões divergentes das que ela sempre teve contato.
A mídia sabe que para não ser criticada por mal jornalismo ela deve ser imparcial, mostrar dois viés, e já que não é interessante mostrar um outro viés nesse caso, ela simplesmente se silencia!

Assim, os 20 mil que compareceram à marcha, no Rio, nesse último sábado, atuam, como podem, no papel que lhes cabe, e que deveria fazer parte da pauta de uma mídia que defende os interesses do povo.

Os que estiveram ali presente, manifestam uma opiniao e lutam por ela, e essa mobilizacao alcanca de uma forma ou de outra, aos que prsenciaram a marcha e aos circulos de amigos dos que ali estiveram presentes. E como um efeito domino, ira se

a marcha foi linda pacifica e os manifestantes conseguiram expor os motivos que os levaram a marchar: uma nova politica de drogas, a regulacao do plantio, a descriminzalizacao da maconha, a liberacao para seu uso medicial, entre outras pautas.






na primeira fila, maes com seus filhos portaores de doencas que poderiam ter tratamento menos penoso com uma chance maior de cura caso fosse perimitido a adminsitracao medica da cannabis.

a grandemidia pode se opor, mas as pessoas nao se calarão.

esse tratamento dado a marcha deixa claro o poder manipulador do silêncio pelo quarto poder, seguindo a lógica, se nçao é noticia, não é importante.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Juiz de Fora não tem praia, então fuja pro Rio (sempre que der, sem gastar muito!)

A pedido do Thaynã, que está doido pra ir no show do Washed Out no Circo Voador e me pediu um tutorial super bem explicadinho. Farei o melhor que posso. 

____________________

Cansado da Manchester mineira? Cansado de Minas não ter mar? Cansado de ter que disfarçar a frustação de Minas não ter mar repetindo exaustivamente a máxima "já que Minas não tem mar eu vou pro bar"?

Cansado de ser conivente com o monopólio das empresas de ônibus, e ter que aceitar a (in)Útil como única opção para ir ao Rio?

E principalmente, está afim de aventurar-se sem gastar muito?

Esse tutorial foi feito para você!

[Antes de tudo, confeccione uma placa onde se possa ler RIO (sendo criativo ou não na confecção da mesma - folha A4, cartolina, papelão, hidrocor, canetinha, pincel atômico, qualquer meio e forma vale - mas assegure sempre de que a placa terá boa visibilidade)]


Para sair de Juiz de Fora sentido ao Rio, considerando que se está no Centro da cidade, basta pegar qualquer ônibus que passe pelo Salvaterra. (Se você estiver no Cascatinha, uma das opções é ir caminhando até o posto de polícia do Cascatinha, e pedir carona no quebra-molas que tem ali, porém isso traz uma desvantagem - explicada mais adiante no tutorial)

Uma das opções para pegar carona ao Rio (mais eficaz para ir para Três Rios)

As linhas que você poderá optar são: 508 (Avenida Deusdedith Salgado), 518 (Salvaterra), 519 (Torreões), 523 (Monte Verde), 529 (Torreõe via Mascate/Monte Verde), 543 (Santa Córdula) e 546 (Mirante).
Todas essas linhas são oferecidas pela Tusmil (ônibus verde). Alguns pontos onde você pode pegar esse ônibus são na Praça da Estação e na Avenida Independência, para consultar outros lugares onde eles passam e que talvez seja mais fácil para você consulte essa seção do site da prefeitura e pesquise pelos números dos ônibus informados.

Uma vez dentro do ônibus, se você já conhecer a região, desça no ponto mais próximo do posto Salvaterra (antes de chegar no posto), se não peça ao trocador para que lhe avise o ponto.

Você descerá nesse ponto.


Essa é a entrada principal de Juiz de Fora, e se quiser, você já pode pegar carona no pórtico da cidade (vide Google maps abaixo). Há vantagens e desvantagens, porém, em tentar carona pro Rio daqui.

Uma vantagem é que os carros passam, nesse ponto, com uma velocidade um pouco mais reduzida do que na BR, a desvantagem é que você perderá a chance de pegar carona com TODOS os outros carros que estarão indo para o Rio e que não estão saindo de Juiz de Fora.


Exibir mapa ampliado


Sendo assim, a opção que eu sempre escolho é ir diretamente na BR.
Se também optar por essa opção, cruze o pórtico da cidade, passe pelo posto Salvaterra e continue caminhando. Você verá a placa abaixo. Não faz sentido seguir o fluxo natural dos carros, ou você passará embaixo do túnel, o que não é uma boa opção, então siga pelo gramado, até chegar na BR.

Nessa imagem, você vê um caminhão vermelho lá em cima, ali é a BR 040.
Após chegar na BR, você terá que cruzá-la. CUIDADO! CUIDADO!!!
Isso é sério! Cruze a BR com muito cuidado!


Você chegará aqui depois de subir o gramadinho.

Espere um momento em que o fluxo dos dois lados estiver mais tranquilo, e espere sempre no beiral entre as pistas antes de concluir a travessia.

Cruze com CUIDADO!!! Espere no beiral antes de completar a travessia!
Já do outro lado, caminhe até essa placa mostrada na imagem abaixo. Aqui é o melhor lugar (na minha opinião para seguir pro Rio).



Porque nessa placa?? Aqui você tem chances de conseguir carona tanto de quem sai de Juiz de Fora, quanto de quem já vem vindo de outras cidades pela BR 040.



 Pronto, agora mantenha o sorriso, e força no dedão e na plaquinha!

Mentalize o seu destino final!
Obs.: Poderão surgir carros que estão indo para outras cidades antes do  Rio. Caso aconteça de alguém indo para outro lugar parar e lhe oferecer uma carona, há dois lugares pelo caminho que são igualmente bons para carona pelo caminho, o posto de polícia rodoviária em Três Rios, e a rodoviária nova de Petrópolis. Assegurando de que a pessoa passará e poderá te deixar em algum desses lugares, não vejo maiores problemas em aceitar. Eu sempre opto por carros que vão diretamente ao Rio.

No Rio:


Converse com seu motorista sobre o melhor ponto para lhe deixar, de acordo com a região do Rio para onde você vai. Se o carro estiver indo para um lugar bem distante de onde você pretende ir, é quase unânime que todos passem pela Avenida Brasil, você pode saltar por exemplo na passarela 6, em frente à Fundação Fio Cruz, ali você consegue ônibus (R$ 3,00) para a Barra e Zona Sul por exemplo,


Passarela 6 da Avenida Brasil.
Você saberá quando estiver chegando na passarela 6 quando começar a avistar à sua direita o castelinho da Fio Cruz.

Castelinho da Fio Cruz

RETORNO:


Para voltar para Juiz de Fora é muito simples. Pegue um ônibus ou metrô para a Central do Brasil (Ônibus: R$ 3,00, Metrô: R$ 3,40), e lá se informe sobre onde pegar o ônibus CENTRAL-XERÉM (R$ 6,40).

Uma vez no ônibus, peça ao trocador para lhe avisar quando estiver chegando próximo ao pedágio de Xerém, e salte no primeiro ponto depois.

Você pedirá carona embaixo dessa passarela mostrada na imagem abaixo.
NÃO SE ESQUEÇA DA PLAQUINHA!

Primeira passarela depois do pedágio de Xerém.
Pronto! Agora com um pouco de sorte (o que é a REGRA - praticamente) você gastará:

Ônibus do centro de Juiz de Fora até o Salvaterra: R$ 2,05
Ônibus de algum lugar do Rio para o seu destino: R$ 3,00
Ônibus (ou metrô) até a Central do Brasil: R$ 3,00
Ônibus até a passarela depois do pedágio de Xerém: R$ 6,40

Ida e volta ao Rio saindo de Juiz de Fora:

R$ 14,45

Beeeem mais em conta do que optar pelos ônibus da (in)Útil. Mas você descobrirá que na verdade, não se trata do dinheiro, e sim da liberdade que pegar carona lhe proporciona. Haverá vezes em que pegar carona será uma NECESSIDADE e ÚNICA opção (quando estamos totalmente quebrados!) mas na imensa maioria das vezes pegar carona será uma questão de ESCOLHA.

Divirta-se pelas estradas, e siga sempre seus instintos, confie nos seus pressentimentos que tudo dará certo!

(Eu não gosto de seguir tutoriais muito bem explicadinhos, o mais legal de se viajar assim é ir desbravando coisas e lugares por conta própria, você não é uma ilha, interaja com todas as pessoas, pergunte, descubra!)

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