quarta-feira, 16 de junho de 2010

Gastronomie

Depois da grande e divertida loucura que foi caronar pelo Nordeste, afastei-me de viagens crazy, e invariavelmente do blog pelo motivo do retorno às aulas. Estudei como um cão.

Claro, um blog de viagem não se faz, necessariamente, ao se estar em trânsito. Mas estava ralando na facul, e sem tempo pra qualquer coisa não-jurídica.

Retornei com esse post, porque semana que vem agora sigo para Ouro Preto. Com dois franceses que estou hospedando aqui em casa, dois gastronomistas que vieram estudar a exquisite culionarie brasiliéne e vão viajar pelo Brasil.

Alex e Xabi, duas pessoas fantásticas.


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Vieram pra cá pra conhecer a culinária mineira, daqui vão pra Ouro Preto e depois Belo Horizonte, e depois seguirão para o Nordeste. Já cansei do comodismo do período letivo e como uma visita a Ouro Preto, nunca faz mal a ninguém... irei também. De carona, lógico.

Mas já que os dois são gastrônomos, falemos de comida, no momento.

Eu sou chegado a cozinhar. A questão é que ninguém é chegado no que eu cozinho. O que me torna um apreciador (?) solitário das minhas incursões gastronômicas. As vezes compro livrinhos em bancas, esses de culinárias de países e arrisco alguma coisa mais ousada do que sopa de ervilha ou caldinho de inhame.

Recebi os dois com um duvidoso autêntico cuzcuz nordestino! Que comi horrores em Natal, e adorei.
No meu mundo doentio, constatei que apenas por comer, absorveria as habilidades do preparo, excluindo inclusive a necessidade de uso da cuzcuzeira. Obviamente,não saiu nada agradável, e nos dispusemos a comer apenas quando estávamos muito bêbados.

Eu e minha culinária atípica.

Para completar a noite, a que não tem perna mas dá rasteira, Pitú, nos fez esquecer (se fez!) do meu fracasso no fogão.

Mas eu ainda podia contornar a situação, e ser
Tendo dois gastrônomos franceses em casa, me senti na obrigação de levar - compulsoriamente - meus guests a uma imersão na minha alimentação do dia-a-dia.

Sempre que conseguíamos levantar antes das 14h, almoços no Restaurante Universitário. Infelizmente fomos surpreendidos em um dos dias pelo infame cozido Húngaro (o que faz eu ter uma péssima imagem da alimentação na Hungria.

E pela noite, uma autêntica gastronomia universitária, ora preparado por mim, ora nos bares mesmo.

Como por exemplo:

O TORRESMO DO BIGODE.

O torresmo do Bigode merecia um tópico a parte pela sua enorme crocância, e paradoxalmente, suculência,  e alto teor de lipídios.
Não sei o que diabos eles fazem com aquele torresmo, alguma reza forte, um ritual específico ao ceifar a vida do suíno, mas a gordurosa e nada saudável iguaria é inacreditavelmente delíciosa.

Mas nem só de torresmo vivemos (por mais que queiramos), e aproveitando esse post gastronomique, listo coisas obrigatórias para comer em Juiz de Fora. Se você não comeu, corra e mergulhe no pecado mais gorduchinho e prazeroso (depois da luxúria).

1. Pizza de queijo do futrica (véi! uma pizza toda de queijo! TODA! até a massa... enfim...)
2. torresmo de tira do Bigode
3. Costela ao bafo no Bar do Passarinho
4. Picanha na pedra do Las Lenhas
5. Pão de mel do Las Lenhas (o melhor do mundo)
6. Bolinho de bacalhau do Bigode
7. Ovos mexidos com bacon da Maxi Pão
8. Vaca atolada no Prócopão
9. Mexidão clássico do Galdino
10. quitutes variados na feira de domingo da Av. Brasil (6 empadinhas por 1 real. 6!!!)

Ó gula!

Que venha Ouro Preto - e as coxinhas de frango do Barroco!

Enquanto isso seguiremos com Baco e uma majestic cuisine.

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